“E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”
Reflexão:
Esta passagem traz ensinamentos profundos sobre a perseverança na oração e a fidelidade de Deus. Jesus usa um contraste poderoso: se até um juiz injusto, que não temia a Deus nem respeitava os homens, atendeu à viúva por causa de sua insistência, quanto mais Deus – que é justo, amoroso e compassivo – atenderá aos clamores de seus filhos?
Pontos-chave para reflexão:
A certeza da resposta divina: Deus não é indiferente aos nossos pedidos. Ele ouve e responde, mesmo quando parece demorar segundo nossa perspectiva humana.
A persistência na fé: A parábola nos ensina a não desanimar na oração. A viúva não desistiu, e sua perseverança foi recompensada. Nossa fé é fortalecida quando continuamos orando, mesmo sem ver resultados imediatos.
O tempo de Deus: O “ainda que tardio” não significa descaso, mas sim que o tempo de Deus é diferente do nosso. Ele age no momento certo, não necessariamente quando queremos.
O desafio final: A pergunta de Jesus – “porventura achará fé na terra?” – é provocativa. Ele nos desafia a manter a fé viva, especialmente em tempos de espera e provação. Será que permaneceremos fiéis quando as respostas parecerem demorar?
Esta passagem nos convida a confiar na justiça e no amor de Deus, mantendo nossa vida de oração ativa e nossa fé firme, sabendo que Ele é fiel às suas promessas.
